segunda-feira, dezembro 03, 2007

ACREDITAÇÃO (INTER)NACIONAL

Sempre que tenho oportunidade de operar o meu charme sedutor em mulheres estrangeiras e, invariavelmente, elas se mostram imensamente agradadas pelas minhas atenções e as valorizam, elogiando-me como pessoa e como homem, sinto-o como se de uma acreditação internacional se tratasse. É altamente gratificante saber que as minhas capacidades sedutoras (tanto no sentido mais lato como no mais estrito do termo) são autenticadas e certificadas não só no país de origem, mas também internacionalmente. Nos últimos tempos, senti muito fortemente essa realização pessoal tanto no FoIkFaro, como também, agora mais recentemente, com a minha nova amiga Mie. Isto significa que, se algum dia a sedução vier a ser uma modalidade olímpica, eu poderei fazer parte da delegação portuguesa – e vou lá sacar o ouro nas provas de Falinhas Mais Mansas, Cafuné Mais Meigo e Beijinho Mais Doce! Vai ser mimar aquela gente toda sem dó nem piedade!

Todavia, quanto mais experiência cultivo desse vasto mundo além das nossas fronteiras lusitanas, mais chego à conclusão que não tenho grande razão para me sentir tão satisfeito por conquistar raparigas estrangeiras. Pelo contrário, mais motivos tenho de me regozijar com o sucesso que granjeio entre as mulheres portuguesas porque, verdade seja dita, acho o produto nacional bem mais difícil de engan... perdão, engatar. E, de facto, todos os gajos com quem abordo este assunto são da mesma opinião. E garantem-me, de cenho franzido, que as mulheres portuguesas são uma cambada de Marquesas esquisitinhas e orgulhosas, cheias de peneiras e mania que são boas.

Concedo, mas acho a explicação demasiado simplista. Pausa agora para um momento de flashback. Há cerca de dez anos atrás, tive oportunidade de trabalhar como monitor num Campo de Férias internacional durante três semanas, num total de 70 miúdos, dos 13 aos 16 anos, de sete nacionalidades diferentes, incluindo Espanha, França, Itália, Grécia, Polónia, República Checa e, claro, Portugal. Uma boa amostra, portanto. E quem eram os maiores engatatões lá da zona?...

Os italianos? Uns foliões, sem dúvida. Mas ficavam-se pelas palhaçadas, pelo calcio e pouco mais. Os franceses? Ineptos. Os espanhóis? Bairristas, só se davam com o próprio grupo. Os polacos e checos? Adeus!, gajos mais incompetentes nunca vi! Os gregos? Sem dúvida os mais parecidos com os tugas, os gregos eram os únicos que pareciam saber um pouco da poda. Um deles até conseguiu sacar una españolita muy guapita. Mas nada que se comparasse com a maestria dos rapazes portugueses. Eram somente quatro, mas em apenas três semanas, os sacanas trocaram mais vezes de gaja do que de cuecas (e, facto curioso, a cada nova conquista, juravam a pés juntos que essa miúda é que era “a tal”)!

E elas? As francesas, mais vistosas, foram as primeiras a cair – em especial as que tinham bien-aimés lá na terra. Mas, tão depressa como caíram, foram dispensadas. As espanholas, tirando o grego, ninguém mais lhes tocou. As checas ninguém as quis. Mas as outras, aquilo parecia o jogo das cadeiras. As gajas até faziam fila atrás dos portugueses! Curiosamente, o último grupo a levar a razia foi o polaco – que, por sinal, era só beldades (se bem que mais discretas). Mas foi também onde os cães acabaram por se fixar. E eu próprio acabei por sacar uma polaca (mais por acaso do que porfiado) – a acompanhante dos meninos, de seus 22 aninhos –, para grande orgulho dos putos tugas, que ficaram todos inchados por ter sido a equipa da casa a conquistar a maior bomba lá da zona (e, de tão ufanos, até me ofereceram preservativos, tão queridos!). Fim do flashback.

Conclusão: quer-me parecer que, se as mulheres portuguesas são Marquesas, é por calejamento decorrente do insistente assédio deles, enquanto os homens portugueses têm sucesso com as estrangeiras porque se habituaram ao nível mais exigente de sedução das nossas meninas. É uma simpática simbiose. Ganham eles em experiência e elas em qualidade.

3 Comentário(s):

A segunda-feira, 04 fevereiro, 2008, Anonymous Anónimo comentou:

Haha bue fixe eles oferecerem preservativos xP

Eu concordo quando dizes que o "calo" que os portugueses ganham realmente ajuda bastante com as estrangeiras. Embora isso também advenha do facto dos portugueses serem os mais esfomeados que já vi, de muito longe mesmo. E essa "fome" também contribui grandemente para o tal "sindrome marquesa" desde tenra idade de que muitas meninas padecem.

Já quanto a vocês todos se fixarem nas polacas, isso não me admira nada haha.

Pelo que pude ver, elas sao bonitas claro, mas tambem extremamente femininas em muitas coisas, e cultas muitas delas.
São o tipo de rapariga que faz um rapaz sentir-se bem em tê-la, e isso faz uma grande diferença.

Mas mais importante que tudo, mesmo tendo imensas qualidades ,não são regra geral nada peneirentas! Pois lá, os papéis são algo inversos, e como eles são autenticos nabos, e ainda por cima acham que por ter pilinha já são reis, ELAS é que têm que se esforçar! Que têm que ser boninas, bem falantes, prendadas, etc etc.

MAS, e este é um grande mas, na polonia nao é o vale tudo como noutros países de leste, então elas nao se comportam como oferecidas, talvez pelo peso da sociedade mais de valores que têm, daí a sua discrição de que tu falas.E isso é outro ponto a favor.

Então portugueses com polacos é o util com agradavel nesse campo, pois elas adoram a nossa atenção, aspecto, e afecto, e nós adoramos o que já foi descrito.

 
A terça-feira, 11 março, 2008, Anonymous Anónimo comentou:

Pois a mim parece-me que as estrangeiras são mais fáceis pelas circunstâncias em que estão: não vão ter nenhuma relação séria, estão de férias e têm tudo num clima mais descontraído.
Aposto que as portuguesas, de férias e noutro país, também são muito mais fáceis!
Eu seria!!! :D

 
A quarta-feira, 02 abril, 2008, Blogger Jacaré Voador comentou:

Não obstante a pertinência do comentário, se há informação que eu preferia não saber acerca da minha irmã mais nova é esta...

 

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